quinta-feira, 27 de junho de 2013

APRESENTAÇÃO

 
Quando eu era solteira e morava com meus pais e irmãos, ajudava (não muito satisfeita) minha mãe a cozinhar – cortando, picando e amassando ingredientes. Não me interessava muito pela elaboração dos pratos. Sonhava com o dia em que iria me casar e ter uma empregada maravilhosa, que iria fazer muitas comidinhas gostosas para mim e para meu marido.
Casei sabendo cozinhar apenas o básico – feijão, arroz, bife, ensopado... E a tal da empregada maravilhosa nunca apareceu... e eu descobri que para orientar e exigir de uma empregada eu preciso pelo menos saber o que eu quero e como é que se faz.
Fui ajudada, inicialmente, por uma vizinha que cozinhava muito bem, principalmente cozinha baiana e outras comidas “pesadas” como feijoada, rabada, mocotó, sarapatel... Eu aprendi, porém ainda não gostava de cozinhar.
Durante muito tempo, tive várias empregadas, umas boas cozinheiras, outras não. Quando não tinha jeito, eu ia para a cozinha. Algumas vezes, minha sogra passava uns tempo lá em casa e me passou uma coisa muito importante: o prazer de fazer uma comida e ser elogiada pelas pessoas que a comiam. Cozinhar com amor. Parece piegas, mas é isso mesmo, fazer a comida pensando na felicidade que eu vou proporcionar aos meus filhos, meu marido, meus amigos em saborear um bom prato... e nos elogios que vou receber.
Aperfeiçoei esse dom com a ajuda de três “mestres” que não sabem da minha existência e de quanto eu sou fã das suas dicas: Istvan Wessel, Olivier Anquier e Jamie Oliver. Mas o incentivo maior veio do meu filho Vladimir, que com suas críticas e elogios sinceros me levou a cozinhar com verdadeiro prazer, a buscar descobrir novos ingredientes, novas formas de fazer a comida, modificar receitas e a relaxar do trabalho cozinhando.
Claro que eu não cozinho todos os dias, só nos finais de semana e em dias especiais. Não sei se tivesse que cozinhar todos os dias seria assim também.
Porém, eu aliei o sabor à praticidade – não faço nada muito elaborado, procuro fazer comidas gostosas da forma mais prática possível e, principalmente, sem perder a qualidade. Faço os pratos “ao meu modo”. Assim, o estrogonofe que eu faço pode não ser igual à receita original, mas é delicioso. Assim como o risoto, a paella, o bobó de camarão, o sarapatel e outras delícias em que sou especialista.
E, como eu adoro compartilhar meus conhecimentos, pensei em criar este blog voltado para pessoas que moram sozinhas ou recém-casados que gostam de comida gostosa mas não dispõem de muito tempo para a cozinha.
Não sei qual será a periodicidade de atualização, pois, como gerente de recursos humanos de uma Estatal, não poderei me dedicar totalmente ao blog. Prometo, porém, que minhas receitas terão todas as explicações necessárias ao sucesso de quem tentar executá-las.
Agradecerei aos comentários, críticas e sugestões.
Bom apetite!

domingo, 9 de junho de 2013

PUDIM DE LEITE


Fiz um pudim de leite, bem básico, e postei a foto no Facebook, sem maiores pretensões. E não é que apareceu gente querendo a receita? Principalmente da calda. 
Pensei até que já havia postado aqui no "Marmita", mas não... 

Então, atendendo a pedidos, lá vai a receita do Pudim de Leite com dicas para a calda (a que eu fiz ficou tão bonita... pena que não fiz foto.)

O pudim é simplérrimo:

  • 4 ovos
  • 1 lata de leite condensado
  • 2 latas de leite (mesma medida da lata de leite condensado)


  1. Prepare a calda
  2. Preaqueça o forno médio (180 C).
  3. Bata todos os ingredientes no liquidificador até obter uma mistura homogênea (mais ou menos 2 minutos).
  4. Despeje na forma caramelizada e cubra com papel alumínio.
  5. Asse em banho-maria por uma hora, ou até que um palito inserido no centro saia limpo.
  6. Leve à geladeira por 4 horas antes de desenformar e servir.
  7. Para desenformar o pudim com mais facilidade, ponha a forma em uma vasilha com água quente por 30 segundos, isso vai ajudar o pudim a se soltar da forma porque derrete um pouquinho a calda.

E a calda?

Uma pequena dificuldade para quem não tem muito jeito na cozinha é caramelizar a forma. 
Existem 3 formas de fazer a calda. Descubra a melhor para você.

Tradicional: coloque numa panela 1 xícaras de açúcar e meia de água, mexa e leve ao fogo. Quando estiver fervendo bem,  mexa devagar com uma colher e abaixe o fogo. Vá acompanhando  até virar uma calda meio escura (sem queimar). Fica cor de guaraná.  Despeje e espalhe na forma de pudim.
Prática: (esta é mais arriscada) coloque uma xícara de açúcar na forma para pudim de alumínio e leve-a diretamente ao fogo, mexendo de vez em quando até virar calda. Segure com uma luva térmica e espalhe a calda por toda a forma. Vá virando a forma e ajudando com a colher, até espalhar bem.
Microondas: esta eu fazia quando tinha a forma de vidro. Colocava uma xícara de açúcar e meia de água e ia colocando de 2 em 2 minutos até dar o ponto de calda. Depois espalhava por toda a forma e fazia e pudim no fogo mesmo.
     A forma quebrou e eu nunca mais achei para comprar (se alguém souber onde tem, me avisa!)
Dica: Você pode optar por não fazer a calda e comprar uma lata de ameixa em calda e despejar por cima depois de pronto. Mas para isso você terá de untar a forma com manteiga e polvilhar com um pouco de açúcar para facilitar.
      Quando eu uso a ameixa em calda, eu sempre coloco para ferver com mais um pouco de açúcar para engrossar um pouquinho.

Quem fizer depois da minha dica, conta pra mim, tá?

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Bolo de Milho Verde com Fubá


Esta é uma receita antiga, um bolo que fazia desde os tempos de solteira, porque é de preparo rápido, facílimo, e fica muito gostoso. Sabe aquele gostinho de festa junina? É o próprio! 

Vai sem foto por enquanto, porque já tem algum tempo que não faço.  Mas aguardem – eu vou fazer um para levar para os meus coleguinhas na próxima semana e terei foto. Se possível, da turma comendo e lambendo os “beiços”. Rs, rs. 

Vejam como é prático: 

Para começar, o milho é de lata - 1 lata com água e tudo Use a lata como medida para os demais ingredientes. 
  • 1 lata quase cheia de óleo (soja, milho, canola) (3/4 da lata)
  • 1 lata de fubá de milho
  • 1 lata de leite integral
  • 1 lata de açúcar cristal
  • 3 ovos
  • 50g de coco ralado
  • 2 colheres de sopa de fermento em pó.

Não esqueça de untar a forma com margarina, polvilhar com farinha de trigo (ou fubá) e ligar o forno antes de começar a preparar o bolo.

  1. Leve tudo ao liquidificador e bata por cerca de 2 minutos. Eu costumo bater primeiro o milho com o leite e, depois, vou acrescentando os demais ingredientes.
  2. Despeje na forma (aquela de buraco no meio é melhor).
  3. Leve ao forno médio (200º) por cerca de 1 hora. 
  4. Desenforme depois de morno.
  5. Se gostar, polvilhe como açúcar misturado com canela.